Nabucocodonossor, hamster congolês estava eufórico. Coco, para os amigos - que eram poucos pois era um hamster de poucas falas - estava como nunca estivera na vida. Parecia que os dias existiam por sua causa, parecia que o sorriso das crianças era o espelho da luz do sol que nascia para si.
Coco caíra no amor. literalmente. Caíra em cima de Gina, a foca judia, quando dobravam a Rua Mobutu com a Avenida Bwana Tarzan. Os olhos dóceis e húmidos seduziram-no. Trocaram números de telefone e agora os tambores da selva batem ao ritmo do seu coração.
"Existe esta noite mais uma estrela no céu" - pensava enquanto se aspergia com a água de colónia que adocicava o seu cheiro viril a rato do campo. "E essa estrela é a dona do meu coração..." dizia, esboçando um sorriso.
Coco caíra no amor. literalmente. Caíra em cima de Gina, a foca judia, quando dobravam a Rua Mobutu com a Avenida Bwana Tarzan. Os olhos dóceis e húmidos seduziram-no. Trocaram números de telefone e agora os tambores da selva batem ao ritmo do seu coração.
"Existe esta noite mais uma estrela no céu" - pensava enquanto se aspergia com a água de colónia que adocicava o seu cheiro viril a rato do campo. "E essa estrela é a dona do meu coração..." dizia, esboçando um sorriso.
Saiu meia-hora mais cedo para o local do encontro. Estava impaciente e apetecia-lhe caminhar. Fumava um cigarro e trauteava uma canção antiga sobre o amor. Sobre a glória do amor. Peter Cetera. Sentia-se como aquele rapaz do karaté.
Escondido nas trevas aguardava Frank, o hamster hermafrodita, agente da mossad...
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