Tendo em conta que este blog diz respeito a um mui apreciável bar, que tal dar uma ajuda a todos os Djs que por lá passam e criar uma lista de canções "obrigatórias" em noite de copos, daquelas que nunca cansam.
Eu dou o mote:
Stereo Mc's - "Connected"
Deee-Lite - "Groove is in the Heart"
Pulp - "Babies"
Dead Or Alive - "You spin me round"
Dexys Midnight Runners - "C'mon Eileen"
Archies - "Sugar, Sugar"
Joan Jett - "I Love Rock & Roll"
terça-feira, agosto 30, 2005
segunda-feira, agosto 22, 2005
Bet&Win
Beirut, 22.49
Rashid ganha o primeiro prémio do Totoloto do Bet&Win. O pai de Rashid, Ismael Jacob Ashid, é a cara da satisfação. Parabéns Rashid! Aconselhei Rashid a dar um novo sorriso ao pai, mas como bom fiel que é, Rashid crê haver coisas mais prioritárias que a imagem. Rashid é grande, e vai no caminho certo. Força Rashid!
Rashid ganha o primeiro prémio do Totoloto do Bet&Win. O pai de Rashid, Ismael Jacob Ashid, é a cara da satisfação. Parabéns Rashid! Aconselhei Rashid a dar um novo sorriso ao pai, mas como bom fiel que é, Rashid crê haver coisas mais prioritárias que a imagem. Rashid é grande, e vai no caminho certo. Força Rashid!
sábado, agosto 20, 2005
Cagalhão pergunta...
José Sócrates em cima. Eu, por baixo.
Primeiro-Ministro de Portugal em cima. Mais uma vez eu, estagiário, por baixo.
5 leões ridiculamente pequenos em cima. 7 touros maciços por baixo.
Sócrates refugiado no carro em cima. Eu, 100% exposto por baixo.
Pergunta: Quem deveria ser Primeiro-Ministro de Portugal?
Assinado: o Cagalhão
sexta-feira, agosto 19, 2005
Doctor Mini Snacks & Burritos Corporate Murder
Beirut, 23.46 pm.
A noite continua calma, e dou a última passa do meu Portugês Suave. Opto por escrever pela noite dentro, quando a tranquilidade e a solidão flutuam lado a lado. A caneta Mont-Blanc reluz sob a ténue luz das velas, pedindo-me para que a faça bailar sobre o maço de folhas que se distribuem desorganizadamente pelo solo. Estou no bairro árabe da cidade, onde os vestígios da guerra são demasiadamente óbvios. Contei 34 vestígios de balas nas paredes do meu quarto; um quarto maçadoramente humilde, mas com muitas histórias ocultas, imagino eu...
Truz, Truz Truz...
Pergunto quem é. Não gosto de visitas a esta hora da noite, pois comprometem todo o meu trabalho. Imagino ser Rashid, o moço de 13 anos que faz questão de me visitar todos os dias para trazer-me notícias; ou simplesmente para isso, visitar-me.
Rashid: Mestre, sou o Rashid. Tenho sensacionais notícias!
Ayatollah: OK Rashid, abro-te já a porta.
R: OK Mestre. Estou em pulgas Senhor.
A: Lava-te Rashid.
R: Era brincadeira Senhor. É uma expressão da minha terra, isso do estar em pulgas... é como se está quando não se pode conter uma notícia importante!
A: Ah, OK Rashid. Já sabes que nós os Seres Iluminados só usamos linguagem erudita. Entra então fiel súbdito. Que me trazes tu?
R: Esta foto vinha na revista do "Inatel International". Retrata a nova sensação noctívaga do cruzeiro "Inatel on Tour 2005", o novo sex symbol para maiores de 60 e vacinadas.
A: Mas... mas... mas este jovem é o Pedro!
R: Sim Mestre... imagino que lhe deva custar... sei que lhe estendeu a mão aos 13 anos, quando o Pedro se fazia passar de pastor alemão abandonado pelas ruas do Porto, tentando ser levado para casa de reformadas e refugiar-se nas suas casas como prestador de serviços sociais.
A: Sim Rashid. Não olhes mais para essa foto. Só te vai desviar do Caminho. Tu, um ser puro e exemplar, não aspires tornar-te um pedaço de miséria humana como o Pedro. E agora, vai para casa, cuidar da tua família e descansar. Busca no sossego o Caminho para a Eterna Luz Divina.
R: Sim Mestre. Seguirei o seu sábio conselho. Até amanhã. Obrigado pelas moedas.
A: Obrigado a ti, pela foto. Vou tentar ajudar esta alma pecadora, tentar trazê-la de volta ao Rio da Fé.
Rashid saiu no seu passo de criança, não de volta a casa, mas para um Cybercafé, para jogar no Bet&Win.
A tranquilidade já ia longe, e não pude regressar à escrita. Optei por pendurar a foto na parede do quarto, e meditar sobre ela pela noite dentro, em busca de explicações. Temo pelas minhas avós.
A noite continua calma, e dou a última passa do meu Portugês Suave. Opto por escrever pela noite dentro, quando a tranquilidade e a solidão flutuam lado a lado. A caneta Mont-Blanc reluz sob a ténue luz das velas, pedindo-me para que a faça bailar sobre o maço de folhas que se distribuem desorganizadamente pelo solo. Estou no bairro árabe da cidade, onde os vestígios da guerra são demasiadamente óbvios. Contei 34 vestígios de balas nas paredes do meu quarto; um quarto maçadoramente humilde, mas com muitas histórias ocultas, imagino eu...
Truz, Truz Truz...
Pergunto quem é. Não gosto de visitas a esta hora da noite, pois comprometem todo o meu trabalho. Imagino ser Rashid, o moço de 13 anos que faz questão de me visitar todos os dias para trazer-me notícias; ou simplesmente para isso, visitar-me.
Rashid: Mestre, sou o Rashid. Tenho sensacionais notícias!
Ayatollah: OK Rashid, abro-te já a porta.
R: OK Mestre. Estou em pulgas Senhor.
A: Lava-te Rashid.
R: Era brincadeira Senhor. É uma expressão da minha terra, isso do estar em pulgas... é como se está quando não se pode conter uma notícia importante!
A: Ah, OK Rashid. Já sabes que nós os Seres Iluminados só usamos linguagem erudita. Entra então fiel súbdito. Que me trazes tu?
R: Esta foto vinha na revista do "Inatel International". Retrata a nova sensação noctívaga do cruzeiro "Inatel on Tour 2005", o novo sex symbol para maiores de 60 e vacinadas.
A: Mas... mas... mas este jovem é o Pedro!
R: Sim Mestre... imagino que lhe deva custar... sei que lhe estendeu a mão aos 13 anos, quando o Pedro se fazia passar de pastor alemão abandonado pelas ruas do Porto, tentando ser levado para casa de reformadas e refugiar-se nas suas casas como prestador de serviços sociais.
A: Sim Rashid. Não olhes mais para essa foto. Só te vai desviar do Caminho. Tu, um ser puro e exemplar, não aspires tornar-te um pedaço de miséria humana como o Pedro. E agora, vai para casa, cuidar da tua família e descansar. Busca no sossego o Caminho para a Eterna Luz Divina.
R: Sim Mestre. Seguirei o seu sábio conselho. Até amanhã. Obrigado pelas moedas.
A: Obrigado a ti, pela foto. Vou tentar ajudar esta alma pecadora, tentar trazê-la de volta ao Rio da Fé.
Rashid saiu no seu passo de criança, não de volta a casa, mas para um Cybercafé, para jogar no Bet&Win.
A tranquilidade já ia longe, e não pude regressar à escrita. Optei por pendurar a foto na parede do quarto, e meditar sobre ela pela noite dentro, em busca de explicações. Temo pelas minhas avós.
!9 August, Mad Cow Goes to Radiowood
NEWS: The Ayatollah's been hit by a cow!
After spending 3 enjoyable days at the P. De Coura Summer Festival, the Ayatollah Baloni has been struck by a 57 inches cow's horn right in his pelvis. Because the Ayatollah is protected by the great holy power of Allah, he has only suffered minor injuries. He's back on track!
You'll have the chance to meet the Ayatollah tonight at the usual radio station. He'll perform a stunning 3 minute set, where he'll apply all his DJ potential and skills. Don't lose it!!!!
!9 August, Radio Bar.
quarta-feira, agosto 03, 2005
INDIE ROCK
"Just gimme indie rock" gritava o Lou Barlow no célebre tema dos Sebadoh no qual enumerava as bandas que o educaram musicalmente. Após o sucesso dos Nirvana, ainda faz sentido falar num género do qual supostas bandas atingem galardões, editam por multinacionais e cedem em termos artisticos com vista a rodarem nas rádios e canais de televisão?
segunda-feira, agosto 01, 2005
Ayatollah Baloni represents the city
A Dora não regressou com o meu isqueiro. A Fátima dedica agora a sua atenção ao passageiro do lugar 2G, e ao rastilho uso-o agora como fio dental. Detesto quando a pele da azeitona negra se deposita nos espaços interdentais, tornando a minha bela dentição num sequência descontínua de negros e brancos. Aborreço-me neste avião, e começo a pensar guardar as bombas para um outro serviço à nação. Porquê gastar 4 bombaças no avião do Professor Salazar, quando há outros clientes na fila? Por exemplo, Dr. River.
Como saberá o leitor (os 2 ou 3 que lêem este espaço de criatividade e ócio) eu sou um artista moderno, radicado num local onde as palmeiras abundam e a humidade espalha o caos. Regressei para férias ao meu belo Porto, que por azar não me viu nascer, mas que me ajudou a crescer e a transformar-me neste abcesso desprovido de cérebro que hoje sou. Já viajei muito e conheço alguns lugares por esse mundo fora, e a cada dia que passa acredito que nada se pode comparar à Invicta em termos de autenticidade. E isso passa pelas pessoas e pela cidade propriamente dita.
Por outro lado, nós portugueses sempre tivemos uma tendência em orientar o comportamento e decisões com base no que se passava no estrangeiro, nas grandes nações para lá da pátria. Sempre ficamos fascinados com o que se passa lá fora, e esquecemos aquilo que temos. Quase sempre nos rebaixamos perante o que vem de fora, e despontam os sentimentos de vergonha pelo que temos e de inveja pelo que gostariamos de ter. Valorizamos muito mais o Parecer do que o Ser.
Hoje em dia, a chegada ao Porto é exemplo disso. Ao sair do avião, qualquer um dá de caras com um aeroporto bastante elegante e muito bonito visualmente, que revela por si só que houve mão de artista no seu desenho e projecção, e portanto, gastos elevados associados.
Entremos então nas instalações... ok ok. Percebemos imediatamente que na sua essência nada mudou. O esqueleto do aeroporto è essencialmente o mesmo, o modus operandi entediosamente igual. A desorganização impera, e para o português é esse aspecto um mero detalhe rapidamente esquecido no meio de tanta beleza. O parque de estacionamento é gigantesco, mas igualmente confuso. As obras teimam em não acabar. Temos, enfim, um aeroporto profundamente desadequado áquilo que realmente precisamos, e que no fundo reflecte tudo aquilo que somos ou queremos ser: um grande peixe num pequeno charco. Fazemo-nos depender demasiado da sorte, como única forma de evitarmos os problemas. Somos ainda racionais irreflectidos, mas caminhando perigosamente para a irracionalidade. Não pensamos as coisas previamente, tentando resolver os problemas quando estes surjam. Somos irritavelmente estúpidos.
Fazemos corridas de carro (que paixão temos nós pelo elitismo e pela afirmação e distanciamento sociais), o que implicou elevados custos de remodelação de estradas e outras infra-estruturas, construimos edifícios antes mesmo de pensarmos a sua função (multi-usos do Castelo do Queijo), etc etc etc.... somos uns meninos mimados, que vamos gastando o pouco que temos em coisas que realmente não interessam, que apenas nos trazem felicidade por 2 ou 3 segundos, como o Carnaval Brasileiro. E agora, não temos dinheiro para investir no que realmente temos de belo, de genuíno e de património... aquilo que nos faz realmente belos, especiais e invictos. Aquilo que faz os turistas visitarem a cidade. Temos que pensar mais no que temos, no que identifica o Porto, no que lhe dá carácter e unicidade, e fugir a esta coisa de nos enganarmos a nós próprios tentanto imitar a glória do alheio. O Mercado do Bolhão é um dos pulmões da minha cidade, e tem que ser cuidado, mantendo a sua tradição e a sua gente. Vivamos com o que temos e sejamos o que somos.
Se há algo que me repugna é a decepção, e este espírito de parecer apenas leva a esse caminho.
Como saberá o leitor (os 2 ou 3 que lêem este espaço de criatividade e ócio) eu sou um artista moderno, radicado num local onde as palmeiras abundam e a humidade espalha o caos. Regressei para férias ao meu belo Porto, que por azar não me viu nascer, mas que me ajudou a crescer e a transformar-me neste abcesso desprovido de cérebro que hoje sou. Já viajei muito e conheço alguns lugares por esse mundo fora, e a cada dia que passa acredito que nada se pode comparar à Invicta em termos de autenticidade. E isso passa pelas pessoas e pela cidade propriamente dita.
Por outro lado, nós portugueses sempre tivemos uma tendência em orientar o comportamento e decisões com base no que se passava no estrangeiro, nas grandes nações para lá da pátria. Sempre ficamos fascinados com o que se passa lá fora, e esquecemos aquilo que temos. Quase sempre nos rebaixamos perante o que vem de fora, e despontam os sentimentos de vergonha pelo que temos e de inveja pelo que gostariamos de ter. Valorizamos muito mais o Parecer do que o Ser.
Hoje em dia, a chegada ao Porto é exemplo disso. Ao sair do avião, qualquer um dá de caras com um aeroporto bastante elegante e muito bonito visualmente, que revela por si só que houve mão de artista no seu desenho e projecção, e portanto, gastos elevados associados.
Entremos então nas instalações... ok ok. Percebemos imediatamente que na sua essência nada mudou. O esqueleto do aeroporto è essencialmente o mesmo, o modus operandi entediosamente igual. A desorganização impera, e para o português é esse aspecto um mero detalhe rapidamente esquecido no meio de tanta beleza. O parque de estacionamento é gigantesco, mas igualmente confuso. As obras teimam em não acabar. Temos, enfim, um aeroporto profundamente desadequado áquilo que realmente precisamos, e que no fundo reflecte tudo aquilo que somos ou queremos ser: um grande peixe num pequeno charco. Fazemo-nos depender demasiado da sorte, como única forma de evitarmos os problemas. Somos ainda racionais irreflectidos, mas caminhando perigosamente para a irracionalidade. Não pensamos as coisas previamente, tentando resolver os problemas quando estes surjam. Somos irritavelmente estúpidos.
Fazemos corridas de carro (que paixão temos nós pelo elitismo e pela afirmação e distanciamento sociais), o que implicou elevados custos de remodelação de estradas e outras infra-estruturas, construimos edifícios antes mesmo de pensarmos a sua função (multi-usos do Castelo do Queijo), etc etc etc.... somos uns meninos mimados, que vamos gastando o pouco que temos em coisas que realmente não interessam, que apenas nos trazem felicidade por 2 ou 3 segundos, como o Carnaval Brasileiro. E agora, não temos dinheiro para investir no que realmente temos de belo, de genuíno e de património... aquilo que nos faz realmente belos, especiais e invictos. Aquilo que faz os turistas visitarem a cidade. Temos que pensar mais no que temos, no que identifica o Porto, no que lhe dá carácter e unicidade, e fugir a esta coisa de nos enganarmos a nós próprios tentanto imitar a glória do alheio. O Mercado do Bolhão é um dos pulmões da minha cidade, e tem que ser cuidado, mantendo a sua tradição e a sua gente. Vivamos com o que temos e sejamos o que somos.
Se há algo que me repugna é a decepção, e este espírito de parecer apenas leva a esse caminho.
O Islão e o mal que nos causa
ANTES DA CONVERSÃO: Dracula meets Iggy meets Satan meets Hannibal Lector meets Freddy Krueger; esperneia e ameaça com pontapés no olho.
DEPOIS DA CONVERSÃO: Imperador Ming meets Robin dos Bosques versão Errol Flynn meets David Beckham meets Melão; saracoteia pelo palco e canta em shalalalalas.
Moral a retirar: o Islão transforma rockstars viris e sujas capazes de esventrar à dentada um pastor alemão em efeminados bailarinos com trejeitos à Eros Ramazotti. Digam não ao Islão e ao aborto; digam sim a Cristo e à vida.
Subscrever:
Mensagens (Atom)