Homens a sério fodem tudo. Fodem jogos. Fodem qualificações e, quando estão fodidos, fodem a cara aos defesas quando acaba o jogo.
Podem vir lamentar que um Treinador não pode bater num jogador adversário. Tretas. Um Treinador não deve levar de um jogador ( excepto se este tiver sido convocado o que não foi o caso do caso Sá Pinto / Artur Jorge ), mas naturalmente que pode impor disciplina.
Existe no entanto uma escola de pensamento de carácter progressista, com a sua origem num grupo de pensadores cárpatos refugiados em Oppenheimer, que afirma que a personalidade do servo ( praticante do desporto ) é propriedade do capital e dos que exercem as funções de administradores do mesmo ( Treinador ). O jogador de futebol não tem alma logo pode ser espancado como correctivo.
Existe a pertinente dúvida: e se o jogador for da equipa adversária?
A resposta terá de passar naturalmente por afirmar que a regra indica-nos que não, mas as excepções têm força de lei e reforçam a regra.
No caso que os escolares chamam de "Scolari" ou " a Raw Virgem de Caravagio em chamas", estamos perante um modelo publicitário, de origem brasileira, que é fã da caixa geral de depósitos, da mania que é esperto e de que os outros existem para lhe reconhecer as virtudes, que é amigo do Madail ( que por sua a vez é amigo da cooperativa de produtores vinícolas de onde quer que haja uvas a fermentar ) não onde houve qualquer irregularidade.
Estamos a falar de um sérvio. Toda a gente dá cabo dos sérvios especialmente se se chamarem de Franz, Francisco ou Chico. Há naturalmente o perigo de uma nova guerra mundial mas os alemães têm andado calmos.
Teria sido pior no sábado passado em que Scolari, querendo, podia perfeitamente ter colocado toda a equipa polaca nas câmaras de gás do estádio da luz. É o que toda a gente faz com os polacos mas as camaras estavam ocupadas pelo mantorras que estava lá a aprender a andar.
Note-se que o nosso Modelo Nacional, nas horas vagas, é selecionador. Ora, aqui enfrentamos mais um dilema: selecionador é equivalente a "controlador de qualidade". Scolari na Compal tinha obrigado uma nação a beber sumos de merda. Como "treinador", obriga um país a engolir jogos de merda.
Virgens a sério não são fodidas. Quando tudo corre mal, a culpa é do alemão do árbitro ( sentimento de culpa, estão a ver... se tivessemos jogado contra Israel éramos goleados ), da imprensa ( quando estamos sempre com as calças para baixo para nos beijarem o rabo quando algo corre menos bem, quando não há beijos, a aragem incomoda...) ou dos camelos que acham que o ricardo ( belo nome mas que é por vezes abastardado ) deve evitar golos e que o nuno gomes deve marcá-los e não o contrário.....
Virgens a sério, quando ofendidas, mexem-se como tigres, ameaçam como águias e dão socos como coalas.
Scolari tinha razão: não era Baía que fazia falta à selecção: João Pinto ( o nosso coronel Kurtz, o matador da Coreia ), Sá Pinto ( o espreme Aneurismas do Jamor ) e Sérgio Conceição ( o sufoca árbitros com camisolinhas da bélgica ) tinham destruido saraevo outra vez e espalhado sal nas ruinas para que nada crescesse nos próximos mil anos.
Se Pavarotti não tivesse morrido lá iam cantar mais uma música, agora ainda vamos ter o Bono com o Toni Carreira. Tudo por causa de homens virgens a sério.
A culpa, não pode morrer solteira, e é do Pinto da Costa que certamente celebrou o soco abrindo uma garrafa de champanhe no calor da noite o que irá dar origem a um epidódio nos morangos com açuçar em que o Poupas e o Monstro das bolachas vão com o Luis Filipe Vieira à casa onde a carolina agora trabalha.